Opinião | Vivemos tempos em que causas se tornaram produtos. Embaladas com slogans de impacto, distribuídas pelas redes e consumidas por multidões ávidas por pertencimento. Mas nesse frenesi ideológico, algo essencial tem sido deixado de lado: o raciocínio lógico. | 14 de julho de 2025 | Opinião | Openx | Causas como mercadorias Assim como compramos marcas de roupa que representem nosso estilo, muitos escolhem narrativas que “combinam” com suas emoções do momento — sem examinar profundamente o que elas defendem. O ativismo, nesse modelo, torna-se uma vitrine onde as pessoas escolhem o discurso mais conveniente, sem se dar ao trabalho de ler os ingredientes ideológicos por trás da embalagem. Repetição não é reflexão Em vez de debates genuínos, vemos frases replicadas como mantras — "Slogans encantadores, mas desprovidos de conteúdo real, recheados de narrativas fantasiosas" — A repetição as transformam em dogmas. E o dogmatismo, por definição, é a morte do pensamen...
Opinião | Vivemos em uma era em que a velocidade da informação ultrapassou a profundidade do pensamento. O espaço público foi tomado por vozes que gritam muito, mas dizem pouco. Nesse cenário, o pensamento crítico — aquele que questiona, pondera e argumenta — passou a ser visto com desconfiança. Ridicularizado por uns, silenciado por muitos, ele parece perder terreno para discursos rasos e narrativas prontas. | 12 de julho de 2025 | Opinião | Openx | As redes sociais transformaram-se em arenas. Nelas, vence quem fala mais alto, não necessariamente quem tem razão. O debate deu lugar à polarização, e a dúvida — combustível da reflexão — passou a ser tratada como fraqueza. A lógica se tornou incômoda diante de narrativas prontas e ideológicas que não admitem contestação. O que antes era incentivado como virtude — pensar por si mesmo, discordar, investigar — agora é rotulado como afronta. Quem questiona é visto como incômodo, e o pensamento crítico, ao invés de abrir caminhos, é bar...